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Produção da cana é demonizada em Mato Grosso, denuncia sindicalista
De Brasília - Marcos Coutinho
O incremento da produção de cana-de-açúcar em Mato Grosso, sobretudo na região da Bacia do Alto Paraguai (BAP), está sendo demonizada por setores do governo federal e ambientalistas sem uma justificativa técnica plausível e, por consequência, isso acaba por prejudicar o segmento sucroalcooleiro e a economia estadual.
A avaliação foi feita há pouco pelo diretor-executivo do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso, Jorge dos Santos, durante audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados.
"A cana foi demonizada e isso é inaceitável", declarou Santos, na apresentação preliminar da audiência pública, convocada por requerimento dos deputados Homero Pereira (PSD), Nilson Leitão (PSDB), Moreira Mendes (PSD-RO), Lira Maia (DEM-PA), Paulo Quartiero (DEM-RR) e Giovani Queiroz (PDT-PA).
Para o líder sindicalista, a proibição do plantio da cana em algumas regiões é um acinte, porque não há e nem houve contraponto técnico e científico. A Bacia do Alto Paraguai, ressalta, nunca registrou um incidente ambiental sequer.
A proibição do plantio na BAP, na opinião do diretor do Sindalcool, é um ato de discriminação com Mato Grosso. "A cana apresentou avanços, como a redução do consumo de água para um sexto do que era utilizado antes e o aproveitamento da linhaça para a adubação, e não há justificativas para o veto ao plantio", acrescenta.
Atualizada às 16h30