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Após saída de vice, Palmeiras define comando do departamento financeiro

Globo Esporte

O Palmeiras definiu nesta semana a nova organização de seu departamento financeiro. Com as saídas do vice-presidente Walter Munhoz e do diretor Jorge Vacarini, o presidente Arnaldo Tirone optou por não mexer tanto no setor e nomeou o tesoureiro Antônio Henrique Silva para a direção do departamento. Além dele, o diretor Marcos Bagatella segue com suas funções no financeiro.

O cargo de quarto vice-presidente, que pertencia a Munhoz, deve ficar vago com a renúncia do dirigente, que pediu afastamento do cargo devido às funções em sua empresa particular. O terceiro vice, Mário Giannini, vai passar a assinar cheques e documentos referentes ao futebol, mas sem participar diretamente do departamento financeiro.

– O Munhoz é um grande palmeirense e vai continuar nos ajudando quando eu necessitar. É um grande amigo, foi eleito em nossa chapa e tem um conhecimento muito grande do clube. Mas agora é o Antônio Henrique Silva que ficará à frente do departamento. O Giannini não vai participar, só assinar os cheques – explicou o presidente Arnaldo Tirone.

O desafio da diretoria do Palmeiras é conciliar a falta de dinheiro com as cobranças do técnico Luiz Felipe Scolari, que fez uma lista com seis nomes de bom nível que podem reforçar a equipe – nenhum deles custa pouco. A intenção inicial é contratar apenas com a ajuda de parceiros, ou pinçar jovens revelações que cheguem a custo baixo . Por outro lado, o Palmeiras diz que a contenção de gastos fez o clube não atrasar salários e ainda diminuir as dívidas.

– Temos a situação financeira boa para os próximos 30, 40 dias. Salário aqui não atrasa mais – assegurou Tirone.

Em março, o departamento de futebol profissional registrou, sozinho, um déficit de pouco mais de R$ 4 milhões – no total, o clube ficou no vermelho em R$ 6,6 milhões. A situação preocupante foi um dos motivos que fez Walter Munhoz e o diretor Jorge Vacarini deixarem seus cargos.
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