Dados divulgados na manhã desta sexta-feira (11), pela equipe da Secretaria de Saúde de Rondonópolis confirmam 439 notificações de dengue desde o início de 2012. Deste total, apenas 114 foram confirmados como dengue clássica e nenhum caso de dengue hemorrágica e com complicações foi registrado. Os números revelam que depois do surto da doença entre 2009 e 2010, quando 2.990 pessoas foram contaminadas, tanto a população como a Prefeitura de Rondonópolis mudaram de postura.

Os agentes de saúde e de endemias percorrem diariamente bairros da cidade e visitam moradores para fazer orientações de como prevenir que o mosquito aedes aegypti se reproduza. Os profissionais fazem ainda o tratamento químico focal e distribuem material educativo na comunidade.

Para a gerente do Departamento de Saúde Coletiva, Djanira Amaral Logrado, o baixo índice da doença é resultado da união de toda a população que se preocupou em ter os cuidados básicos para evitar a proliferação do mosquito. “Recipientes com água parada, tampa da caixa d’água aberta e acúmulo de sujeita são situações que não devemos admitir mais”, fala.

SINTOMAS

A pessoa infectada tem febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjoos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças). Já a dengue hemorrágica, após o terceiro ou quarto dia surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pelo e nos órgãos internos.

A doença pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas. Neste caso, assim que os sintomas de febre acabam a pressão arterial do doente cai, o que pode gerar tontura, queda e choque. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.