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Ausência de posições contrárias empobrece debate sobre Código Florestal
De Brasília - Vinícius Tavares
Era para ser um debate sobre posições antagônicas a respeito das mudanças promovidas pelo Congresso Nacional no Código Florestal, mas a ausência de posições contrárias ao que foi aprovado, principalmente de ambientlaistas, transformou a audiência pública na Comissão de Agricultura da Câmara Federal, nesta quarta-feira (16.5) em uma defesa da sustentabilidade do agronegócio no país.
O debate, promovido pelos deputado federais Nilson Leitão (PSDB-MT), Alceu Moreira (PMDB-RS), Assis do Couto (PT-PR), Bohn Gass (PT-RS) e Homero Pereira (PSD-MT) reuniu parlamentares, acadêmicos e representantes de entidades ligadas ao setor rural.
Ausências sentidas foram o presidente da Frente Parlamentar Ambientalista, o deputado federal José Sarney Filho (PV-AM) e o secretário do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, que é um dos maiores críticos da atuação da bancada ruralista.
"O objetivo deste debate era trazer posições antagônicas sobre a aprovação do Código, receber representantes de toda a sociedade brasileira e também da imprensa, mas alguns convidados não compareceram. Mas memsmo assim o debate foi positivo", destacou Leitão.
O relator do código, deputado federal Paulo Piau (PMDB-MG) fez uma apresentação sobre os impactos da nova legislação. Já o professor titular da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da Usp, Marcos Fava Neves, criticou a disputa entre ruralistas e ambientalistas e salientou a posição do país em termos de economia sustentável.
"O Brasil é um grande produtor de alimentos e é um sequestrados de carbono. Essas característica será determinante para a recolocação do país em um novo patamar na economia mundial", afirmou.