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Acusado de arrastar e matar mulher em Ribeirão pode ter pena de 30 anos

G1

A pena para o empresário acusado de arrastar e matar uma mulher em 1998 pode ser de 12 a 30 anos de prisão, explicou o promotor de Justiça, José Vicente Pinto Ferreira, que apresentará a acusação de homicídio triplamente qualificado durante o júri popular de Pablo Russel Rocha marcado para as 10h desta quinta-feira (17) em Ribeirão Preto.

Segundo a acusação, o empresário prendeu Selma Heloísa Artigas da Silva, conhecida como Nícole, ao cinto de segurança e a arrastou por cerca de dois quilômetros na Avenida Caramuru.

O promotor explica que os anos de prisão são baseados nos agravantes do crime citados pelo Ministério Público que foram: motivo fútil, recurso que possibilitou a defesa da vítima e meio cruel. “Se ele for condenado e os jurados acolherem as qualificadoras, a pena pode ser acima do mínimo de 12 anos”, diz Ferreira.

Ainda de acordo com o promotor, o empresário mesmo sendo condenado pode sair da sala do júri em liberdade até a decisão de um provável recurso por parte da defesa. “Os advogados podem entrar com o pedido de contestação de pena em até cinco dias após o julgamento, o que possibilita o réu aguardar a decisão em liberdade”, afirma o promotor.

O julgamento do empresário irá contar com sete jurados, um promotor de acusação e um advogado contratado pela família que irá auxiliá-lo, além de quatro advogados de defesa. Dez testemunhas foram citadas, sendo cinco de defesa e cinco de acusação.

Outro lado
O advogado de defesa do empresário, Sergei Cobra Arbex, foi enfático em dizer que seu cliente é inocente e que ele será absolvido. “Vamos provar que o Pablo é inocente. Todas as provas levam a convicção que foi um acidente. Ele não é um monstro como a acusação pinta e nem um homicida e, por isso, será absolvido pelo júri de Ribeirão Preto, afirma.
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