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Prieto acredita que seu afastamento seja uma "cassação branca" e recorre

Da Redação - Laura Petraglia

O defensor público geral de Mato Grosso, André Luiz Prieto, afastado do cargo na tarde desta sexta-feira (18) por força de liminar concedida pelo desembargador José Silvério a pedido do Ministério Público, avaliou o fato como uma ‘cassação branca’.

“Meu mandato acaba em dezembro e pelo que já tomei conhecimento, esse afastamento é de 120 dias, ou seja, uma cassação branca. Afastamento só cabe quando o gestor pode atrapalhar ou prejudicar o andamento de investigações. No meu caso, sempre colaborei com as documentações e forneci tudo aquilo que me foi pedido, por isso, vejo a decisão com infundada, descabida”, disse Prieto em entrevista ao Olhar Direto.

A defesa de Prieto agora corre contra o tempo para tentar reverter o afastamento e vai recorrer da decisão, dada de forma monocrática pelo desembargador.

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ) determinou o afastamento do defensor geral após agravo de instrumento ajuizado pelo promotor Mauro Zaque, que apontou evidências de irregularidades nos gastos com locação de aeronaves.

O pedido de afastamento havia sido rejeitado em primeira instância, mas o desembargador José Silvério acaba de deferi-lo.

De acordo com o promotor Mauro Zaque, o TJ pode em breve deferir ainda outro pedido de afastamento contra Prieto por força de um outro agravo de instrumento, este impetrado em razão de suposto superfaturamento nos gastos com combustíveis por parte da Defensoria.




Atualizada às 19h20
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