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'Decisão é do diretório nacional', diz Eugênio sobre prévia do PT no Recife
AFP
Uma equipe de 10 pessoas, entre representantes dos pré-candidatos João da Costa, Maurício Rands, do Diretório Estadual e do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), está acompanhando, na noite deste domingo (20), a apuração dos votos da prévia que deve escolher o candidato da legenda para a disputa da prefeitura do Recife, em outubro próximo.
A votação foi marcada por uma grande confusão jurídica, que tentava definir o universo de votantes aptos a participar do pleito. Ainda pela manhã, uma decisão do presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, desembargador Jovaldo Nunes, determinou que os 33 mil filiados do partido na capital poderiam votar, mas o resultado estaria embargado até que a verificação da situação financeira de cada um para com a legenda fosse verificada.
"A minha decisão foi nesse sentido, só poderá ter o resultado depois de vertificar se aqueles filiados poderiam ou não votar. Se divulgar um resultado hoje, o PT está infringindo uma decisão judicial, que proíbe isso. O resultado só pode sair se as duas partes chegarem a um acordo, fizerem um requerimento e pedirem para publicar os dados da apuração. Creio que eles tendem a isso e é bom que se entendam, porque isso é assunto dos políticos e não do Judiciário", disse Nunes.
À tarde, a equipe jurídica do pré-candidato Maurício Rands ainda solicitou a reconsideração da decisão de Jovaldo Nunes, mas o desembargador Tenório dos Santos, que assumiu o plantão, negou o pedido, mantendo o universo de votantes aptos em 33 mil, nas mesmas condições da decisão judicial dada pela manhã.
O presidente estadual do PT, Pedro Eugênio, comentou o caso na chegada à sede do diretório do partido, esta noite. “Com todo respeito ao presidente do Tribunal, essas decisões podem trazer danos muito sérios ao processo. Não podemos descartar nada, nem a anulação, mas a decisão final é do diretório nacional. O que eles decidirem será feito”, disse.
Cópias do relatório final da apuração serão entregues aos representantes dos pré-candidatos e também ao diretório nacional, que pode homologar ou não o resultado em uma reunião que já estaria marcada, para o dia 28 de maio.
A votação foi marcada por uma grande confusão jurídica, que tentava definir o universo de votantes aptos a participar do pleito. Ainda pela manhã, uma decisão do presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, desembargador Jovaldo Nunes, determinou que os 33 mil filiados do partido na capital poderiam votar, mas o resultado estaria embargado até que a verificação da situação financeira de cada um para com a legenda fosse verificada.
"A minha decisão foi nesse sentido, só poderá ter o resultado depois de vertificar se aqueles filiados poderiam ou não votar. Se divulgar um resultado hoje, o PT está infringindo uma decisão judicial, que proíbe isso. O resultado só pode sair se as duas partes chegarem a um acordo, fizerem um requerimento e pedirem para publicar os dados da apuração. Creio que eles tendem a isso e é bom que se entendam, porque isso é assunto dos políticos e não do Judiciário", disse Nunes.
À tarde, a equipe jurídica do pré-candidato Maurício Rands ainda solicitou a reconsideração da decisão de Jovaldo Nunes, mas o desembargador Tenório dos Santos, que assumiu o plantão, negou o pedido, mantendo o universo de votantes aptos em 33 mil, nas mesmas condições da decisão judicial dada pela manhã.
O presidente estadual do PT, Pedro Eugênio, comentou o caso na chegada à sede do diretório do partido, esta noite. “Com todo respeito ao presidente do Tribunal, essas decisões podem trazer danos muito sérios ao processo. Não podemos descartar nada, nem a anulação, mas a decisão final é do diretório nacional. O que eles decidirem será feito”, disse.
Cópias do relatório final da apuração serão entregues aos representantes dos pré-candidatos e também ao diretório nacional, que pode homologar ou não o resultado em uma reunião que já estaria marcada, para o dia 28 de maio.