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Defesa de ex-servidora da Sefaz tenta revogar prisão temporária

Da Redação - Renê Dióz

A defesa da ex-coordenadora da Conta Única do Estado, Magda Mara Curvo Muniz, impetrou na Justiça estadual pedido de revogação de sua prisão temporária, cumprida após a servidora afastada prestar depoimento ontem à Polícia Fazendária sobre os desvios de recursos perpetrados dentro da Secretaria de Fazenda (Sefaz) calculados em mais de R$ 12,9 milhões. Considerada a principal articuladora do esquema de fraudes, Magda dormiu na prisão após o interrogatório.

A previsão de seu advogado, Roger Fernandes, é de que até amanhã a Justiça despache o pedido de revogação da prisão. Hoje, o Ministério Público (MP) deve emitir seu parecer a respeito para auxiliar o embasamento da decisão do juiz.

Magda teve mandado de prisão temporária (cinco dias prorrogáveis) decretado pelo juiz José de Arimatéia no âmbito da Operação Vespeiro, deflagrada no último dia 3. Como o mandado não foi cumprido no dia, Magda era considerada foragida até a manhã desta quarta-feira (23), quando se apresentou na Delegacia Fazendária (Defaz) em Cuiabá para ser interrogada pela delegada Cleibe Aparecida de Paula.

Embora seja considerada a principal articuladora do esquema dentro da Sefaz, durante o depoimento de aproximadamente sete horas Magda se esquivou da responsabilidade por pagamentos ilegais realizados pela Secretaria por meio do sistema online BB PAG, imputando-lhes a outros servidores e comprometendo a figura do titular da pasta, Edmilson José dos Santos.

Magda também mencionou o deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) e o secretário da Casa Civil José Lacerda ao final do depoimento. O pedido de revogação da prisão de Magda será analisado pelo próprio juiz José de Arimatéia, que já liberou várias pessoas investigadas pela Defaz após os devidos interrogatórios.




Atualizada às 10h07
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