A Fifa escolheu o famoso advogado argentino Luis Moreno Ocampo para liderar investigações de corrupção no futebol. Conhecido mundialmente por processar criminosos de guerras na Corte Penal Internacional, Ocampo vai conduzir as investigações, enquanto um grupo separado julgará os casos.

Após denúncias de corrupção em relação às escolhas das sedes das Copa de 2018 (Rússia) e 2022 (Qatar), a Fifa anunciou, em março, uma ampla revisão na sua forma de conduzir casos de corrupção no futebol, já que seu comitê de ética não conseguiu reunir provas suficientes para julgar alegações de fraude eleitoral.

No mês passado, a Fifa publicou um novo código de conduta para jogadores e dirigentes de futebol, que inclui ordens diretas para combater corrupção e propinas no esporte. Formado por 11 itens, o código de conduta é a primeira resposta da entidade às acusações recentes de corrupção na escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018 (Rússia) e 2022 (Qatar), na eleição para presidente (o qatari Mohammed Bin Hamman foi banido do futebol acusado de tentar comprar votos) e no "caso ISL" (suspeita de propinas para venda de direitos de transmissão).

O documento foi enviado às 208 federações filiadas e será discutido em Budapeste, assim como o Relatório de Atividades da Fifa para 2011 (ampla análise de todos os eventos e ações empreendidos pela entidade no ano passado) e o Relatório Financeiro Anual da Fifa 2011.