As comunidades pacificadas do Rio de Janeiro vão estar no roteiro dos chefes de Estado e delegações estrangeiras que virão para a Rio+20, conferencia da ONU para a sustentabilidade. Rocinha, Complexo do Alemão, Chapéu Mangueira/Morro da Babilônia, Pavão/Pavãozinho, Morro Dona Marta e Cidade de Deus. O Secretário de Conservação, Carlos Roberto Osório confirmou que há uma série de visitas previstas a essas localidades. "Ainda não tenho detalhes, mas já existe um planejamento feito pelo governo do Estado Para que isso aconteça", afirmou.

Apesar de o evento principal só começar no dia 20, a previsão é que os chefes de Estado comecem a chegar ao Rio no dia 18. "Mas a partir do dia 5 de junho todo o comando de segurança da cidade passa para o controle do Comando Militar Leste", explicou, dizendo que o centro de operações, de onde se controla todo o trânsito da cidade, vai estar 24 horas ligado ao Comando Central do Exército. O deslocamento dos chefes de Estado para hotéis e para o Riocentro serão feitos sempre com batedores escoltando cinco carros. "Vai causa um impacto no trânsito", alerta Osório.

No dia 20, uma operação especial deve fechar o entorno do Riocentro já que há a previsão de que a presidente Dilma Rousseff ofereça um coquetel de boas-vindas a autoridades na Arena Multiusos do Autódromo de Jacarepaguá. Mas esse evento ainda não está confirmado. "Vamos fechar todas as ruas do entorno das 17h às 18h30 para o deslocamento das comitivas oficiais, mas sempre teremos vias alternativas para quem tiver que passar por esses lugares", afirma Osório.

A guarda municipal também terá um papel importante na questão da segurança com torres de controle de 8 m de altura com holofotes capazes de alcançar 2 km de distância. "Vamos ainda emprestar guardas mulheres à paisana para os locais dos eventos, principalmente para trabalhar nas revistas aos principais locais de eventos", disse o comandante da Guarda Municipal do Rio, coronel Lima Castro.