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687 mil famílias foram incluídas no Bolsa Família em um ano, diz governo
G1
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, apresentou o balanço de um ano do Plano Brasil Sem Miséria, na tarde desta quinta-feira (31), em Brasília. Segundo o levantamento, 687 mil famílias foram incluídas no Bolsa Família desde 2 de junho do ano passado. Elas passarão a receber o valor do benefício a partir do próximo mês. A meta é de incluir 800 mil famílias até dezembro deste ano.
Os ministros Alexandre Padilha, da Saúde; Pepe Vargas, do Desenvolvimento Agrário; Fernando Bezerra, da Integração Nacional; e o secretário executivo do Ministério da Educação, José Henrique Paim, também participaram da divulgação dos dados.
Apesar das 687 famílias incluídas, a ministra informou que o Bolsa Família ainda não é suficiente para tirar os beneficiados da faixa da extrema pobreza. "Mesmo recebendo o benefício, não significa que as famílias vão sair da extrema probreza. Restam dois milhões de famílias do Bolsa Família que ainda queremos tirar da extrema probreza. O critério para o Brasil Sem Miséria é de que a família tenha renda percapita de R$ 70 e com filhos até 6 anos. Os R$ 134 do benefício por pessoa podem ser suficientes para tirar algumas famílias da extrema pobreza, mas outras podem não sair", disse a ministra.
Mesmo citando que restam dois milhões de famílias para sairem da extrema pobreza, Tereza citou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), que apontam que 16 milhões de pessoas ainda estavam nesta condição em 2010. Segundo ela, isso não significa que 14 milhões saíram da extrema pobreza.
“A nossa avaliação é de que o plano está indo bem. Nossas metas para 2011 e 2012 foram atingidas e antecipadas. Queríamos localizar 640 mil famílias até dezembro. Foram buscadas diferentes formas de atuar com esses panoramas. Todos os estados e todos os municípios aderiram ao plano. Invertemos a lógica de esperar as pessoas baterem na porta do Estado para alcançar os mais pobres dos pobres”, disse Tereza.
A ministra disse que a inclusão de 687 novas famílias no programa representa um impacto maior na primeira infância. "São 2,7 milhões de crianças extremamente pobres de 0 a 6 anos que sairão da miséria."
Creches e qualificação profissional
José Henrique Paim, secretário executivo do Ministério da Educação, disse que o governo está antecipando os valores do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que são repassados por aluno/ano matriculado em creches públicas ou conveniadas. As crianças beneficiárias do Bolsa Família em creches públicas ou conveniadas receberão valor adicional de R$ 1.362 ao ano, cerca de 50% a mais do que era oferecido antes.
Sobre a qualificação profissional, Paim informou que o Plano Brasil Sem Miséria registou 123 mil inscrições de pessoas pobres em idade economicamente ativa em cursos de qualificação no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Os ministros Alexandre Padilha, da Saúde; Pepe Vargas, do Desenvolvimento Agrário; Fernando Bezerra, da Integração Nacional; e o secretário executivo do Ministério da Educação, José Henrique Paim, também participaram da divulgação dos dados.
Apesar das 687 famílias incluídas, a ministra informou que o Bolsa Família ainda não é suficiente para tirar os beneficiados da faixa da extrema pobreza. "Mesmo recebendo o benefício, não significa que as famílias vão sair da extrema probreza. Restam dois milhões de famílias do Bolsa Família que ainda queremos tirar da extrema probreza. O critério para o Brasil Sem Miséria é de que a família tenha renda percapita de R$ 70 e com filhos até 6 anos. Os R$ 134 do benefício por pessoa podem ser suficientes para tirar algumas famílias da extrema pobreza, mas outras podem não sair", disse a ministra.
Mesmo citando que restam dois milhões de famílias para sairem da extrema pobreza, Tereza citou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), que apontam que 16 milhões de pessoas ainda estavam nesta condição em 2010. Segundo ela, isso não significa que 14 milhões saíram da extrema pobreza.
“A nossa avaliação é de que o plano está indo bem. Nossas metas para 2011 e 2012 foram atingidas e antecipadas. Queríamos localizar 640 mil famílias até dezembro. Foram buscadas diferentes formas de atuar com esses panoramas. Todos os estados e todos os municípios aderiram ao plano. Invertemos a lógica de esperar as pessoas baterem na porta do Estado para alcançar os mais pobres dos pobres”, disse Tereza.
A ministra disse que a inclusão de 687 novas famílias no programa representa um impacto maior na primeira infância. "São 2,7 milhões de crianças extremamente pobres de 0 a 6 anos que sairão da miséria."
Creches e qualificação profissional
José Henrique Paim, secretário executivo do Ministério da Educação, disse que o governo está antecipando os valores do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que são repassados por aluno/ano matriculado em creches públicas ou conveniadas. As crianças beneficiárias do Bolsa Família em creches públicas ou conveniadas receberão valor adicional de R$ 1.362 ao ano, cerca de 50% a mais do que era oferecido antes.
Sobre a qualificação profissional, Paim informou que o Plano Brasil Sem Miséria registou 123 mil inscrições de pessoas pobres em idade economicamente ativa em cursos de qualificação no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).