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Promotoria acusa sete pessoas por rede de prostituição em site nos EUA

Folha Online

Sete pessoas foram indiciadas por formação de uma rede de prostituição no site de classificados Craigslist. O anúncio foi feito pelo procurador-geral de Nova York nesta quarta-feira (20).

Scott "Sal" Rosenberg, 45; Patricia "Nikki" Krupa, 32; Josef Davenport, 31; Joanna "Anna" Mercado, 24; Sylvia "Jamie" Soto, 29; Lina "Tina" Vazquez; e Barbara "Lisa" Morris, 48, foram enquadrados nas acusações de corrupção, conspiração e lavagem de dinheiro.

Os proprietários da rede de prostituição, segundo a promotoria nova-iorquina, seriam Rosenberg e Davenport. Os demais seriam agenciadores de garotas de programa.

Cinco dos acusados foram presos e convocados a comparecer na Suprema Corte hoje, no bairro do Queens, onde as operações estão baseadas, segundo informaram as autoridades. Dois outros estão sendo localizados.

O grupo é acusado de operar a "Room Service Entertainment" na seção de "serviços eróticos" do Craigslist, de junho de 2007 até dezembro de 2008. Os investigadores disseram que as propagandas incluem "fotografias de nudez explícita ou seminudez", e números de telefone para "encontros".

Cada um dos acusados pode pegar uma pena máxima de 25 anos, caso sejam condenados.

O Craigslist anunciou, na semana passada, seus planos de eliminação da categoria de "serviços eróticos" e a categorização manual de todas as novas inscrições de "serviços adultos", antes de serem postadas no site. O Craigslist vinha sofrendo enorme pressão quanto à publicação dos anúncios de sexo nos classificados da página.

Na noite da última terça-feira, o diretor-executivo do Craigslist, Jim Buckmaster, entrou com um processo contra o promotor da Carolina do Sul, dizendo que as ameaças dele quanto ao armazenamento de prostituição no site violaram os direitos constitucionais dos executivos da companhia.
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