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Notícias / Economia

Bolsas da Europa caem 2,1%, com pressão de bancos e mineradoras

Reuters

O principal índice de ações da Europa caiu 2,1% nesta quinta-feira (21), pressionado por bancos e commodities, interrompendo uma sequência de alta de cinco dias

A redução da perspectiva da nota da Grã-Bretanha pela agência de classificação de risco Standard & Poor's ampliou preocupações causadas pelo corte da projeção de crescimento econômico dos Estados Unidos pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) na véspera.

O índice FTSEurofirst 300, referência das principais ações europeias, fechou aos 857 pontos. Mesmo assim, o indicador acumula ganhos de cerca de 33% desde que atingiu a mínima histórica no início de março. Entre os principais mercados, Londres teve baixa de 2,75%, Frankfurt recuou 2,74% e Paris caiu 2,6%.

"Você tem que olhar para essa queda no contexto do rali que vimos nas últimas semanas. Essa é uma queda acentuada, mas realmente é uma pausa no que tem sido um tendência de alta extraordinariamente forte. Esse é apenas um recuo dos investidores", disse Peter Dixon, estrategista no Commerzbank.

Ações

As ações de bancos exibiram as maiores perdas do índice. HSBC, Santander, Standard Chartered e UniCredit caíram entre 2,7% e 5%.

Os papéis de energia também figuraram entre as baixas, enquanto o petróleo cedia 2,8% após ter atingido a máxima em seis meses na última sessão. BG Group, BP, Royal Dutch Shell e Total caíram entre 2,1% e 3,6%.

Os ativos de mineradoras recuaram, seguindo a queda de 3,7% do cobre. Anglo American, Antofagasta, BHP Billiton, Eurasian Natural Resources Corporation, Rio Tinto e Xstrata caíram entre 2,7% e 9,3%.
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