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Figueirense e Ponte Preta finalizam muito, mas sem precisão: 0 a 0

GLOBOESPORTE.COM

Figueirense e Ponte Preta bem que se esforçaram. Superaram a forte chuva que caiu em Florianópolis na noite deste domingo e fizeram o jogo com o maior número de finalizações da quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Mas as 17 tentativas dos donos da casa e as 15 dos visitantes não encontraram as redes no Orlando Scarpelli. O placar de 0 a 0 mantém a invencibilidade do Figueira, que soma seis pontos e está em nono lugar, e o jejum da Ponte, que tem três e está em 15º.

Após um primeiro tempo equilibrado, os catarinenses se aproximaram do gol após o intervalo, até que Sandro puxou o atacante André Luis, que ia em direção ao gol, e levou o cartão vermelho direto. Depois do lance, a Ponte mudou a história do jogo e pressionou o adversário.

O atacante Caio, que nas três primeiras rodadas marcara três gols, lembrou que o Figueira já tivera um jogador expulso (Anderson Conceição) contra o Corinthians.

- Complicou mais uma vez. Tinha que começar com 11 e terminar com 11 - reclamou.

Na quinta rodada, o Figueirense enfrenta o Cruzeiro às 18h30m de sábado, no Independência. A Ponte Preta recebe o Corinthians - que estará em meio à disputa na Libertadores - no domingo, às 18h30m.


Jogo lá e cá: Figueira começa melhor, mas Ponte equilibra

O Figueirense começou o jogo partindo para cima da Ponte Preta. O atacante Caio, ex-Botafogo, demonstrou muita vontade e, logo aos 3 minutos, tentou uma bela jogada pelo meio, mas adiantou demais. Julio Cesar foi outro destaque do time, batendo pelo menos três faltas que levaram perigo para Edson Bastos.

Os goleiros, aliás, tiveram boa atuação. O da Ponte fez outra defesa difícil em batida de falta de Guilherme Santos de longe, mas que acabou pegando muito efeito. Já Ricardo, que substitui Wilson, lesionado, salvou a equipe de Argel Fucks ao defender uma finalização de Tony na cara do gol, aos 37 minutos.

Pelo lado do Figueira, além de Julio Cesar e Caio, o meia Ronny também se destacou. Com boa movimentação, conseguiu organizar bem os ataques. Aos 44 minutos, bateu uma bela falta de longe, que assustou o goleiro adversário, pegando na haste que sustenta a rede.

Na Ponte Preta, os destaques foram o meia Caio, ex-Avaí, e Tony, que tiveram boas oportunidades. Foram as jogadas dos dois que responderam ao ímpeto ofensivo inicial do Figueirense, equilibrando a partida após os 20 minutos iniciais. Os jogadores de ambos os times ainda tiveram que lidar com o campo escorregadio.

O time da casa voltou a tomar as rédeas do jogo a partir dos 40 minutos, após a entrada do meia Luiz Fernando no lugar de Jackson, substituição que tinha como objetivo de dar mais qualidade ao meio de campo.

Ponte pressiona após expulsão de Sandro

Apesar da boa participação do meia Ronny no primeiro tempo, o técnico Argel Fucks optou pela entrada de Aloísio na segunda etapa, logo aos três minutos. O artilheiro do Campeonato Catarinense teve uma boa chance aos 22 minutos, recebendo na entrada da área e batendo rasteiro. A bola passou rente à trave.

A Macaca voltou sem alterações e começou acuada, e o Figueira passou a acionar mais o lateral Pablo. Ele deu uma bola limpa para Aloísio cabecear para o chão, levando muito perigo a Edson Bastos, que se desdobrou na segunda etapa. Julio Cesar continuou bem na partida. Ele reclamou de um pênalti logo no início após ser derrubado, mas o árbitro não marcou.

Com mais vontade dos dois lados, mais faltas passaram a ser cometidas. E uma delas modificou o panorama da partida. Sandro puxou André Luis, que entraria sozinho na área, e foi expulso. O Figueira, que iniciou o jogo com a zaga reserva, já que Ignácio Canuto e Anderson Conceição estavam suspensos, precisou improvisar o volante Ygor na defesa.

A partir daí, foi a Ponte que passou a atacar, e o Figueira se segurava para não sair com a derrota em casa. A melhor chance veio aos 27 minutos. O meia Caio achou João Paulo Silva sozinho na direita. Ele trabalhou a bola e rolou para trás. André Luis chutou na direção do gol, mas João Paulo, do Figueira, atirou-se e salvou. No minuto seguinte, Nikão entrou no lugar de Caio e levou perigo com chute de longe, mas ficou por isso mesmo.
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