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Advogado de Mato Grosso é relator de representação de Fernando Collor contra procurador geral da República

Da Redação - Laura Petraglia

O advogado de Mato Grosso Almino Afonso, membro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) foi escolhido para ser o relator de representações do ex-presidente da Republica e senador Fernando Collor de Melo, contra o procurador geral da Republica Roberto Monteiro Gurgel dos Santos, acusado de ter sido inerte na apuração de denúncias da polícia federal relacionadas à Operação Vegas, que investigava realções do contraventor Carlinhos Cachoeira com um senador.

Segundo consta da representação por Inércia ou Excesso de Prazo feita pelo senador, mesmo depois de ter recebido os autos do processo por determinação do juiz federal de Anápolis, por haver indícios de envolvimento de autoridade com prerrogativa de foro no Supremo Tribunal Federal, “o procurador, estranhamente, permaneceu inerte, permitindo a continuidade da atuação da organização criminosa”.

“Certamente a quadrilha de Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, estaria praticando crimes até hoje, e continuaria a fazê-lo no futuro, se não fosse a ampla divulgação da imprensa de outra operação, completamente dissociada da anterior, denominada Monte Carlo”.

Collor relata que Gurgel poderia ter solicitado diligências ou mesmo requerido ao STT o aprofundamento das investigações com relação aos parlamentares envolvidos, mas não o fez. “Simplesmente reteve consigo o inquérito, por mais de dois anos, propiciando o silêncio e a inércia adequados para continuidade da atuação da quadrilha criminosa”.

De acordo com o senador, o procurador chegou a ser convocado pela CPMI que apura o envolvimento de agentes públicos com a organização de Carlinhos Cachoeira, mas disse não ter observado no material da Operação Vegas a existência de fatos penalmente relevantes que pudessem ensejar instauração de inquérito no STF.




Mais informações em instantes. Atualizada.

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