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Defesa de dono da Gol entra com pedido de habeas

AE

A defesa do dono da companhia aérea Gol, Nenê Constantino, que está sendo procurado pela polícia após ter sua prisão preventiva decretada, protocolou hoje um pedido de habeas-corpus no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. A relatora do caso será a desembargadora Sandra De Santis, da 1ª Turma Criminal. Não há previsão de quando a solicitação será julgada.

Constantino é acusado de ser o mandante do assassinato do líder comunitário Márcio Leonardo de Sousa Brito, executado com três tiros de revólver em outubro de 2001. A vítima liderava um grupo de cerca de cem pessoas que ocupava o terreno em volta da garagem da viação Planeta, na cidade satélite de Taguatinga, pertencente ao empresário.

A polícia apurou que dois empregados de Constantino - João Alcides Miranda e Vanderlei Batista Silva, indiciados como co-autores, - contrataram um pistoleiro goiano, até agora não capturado, para assassinar o líder, como forma de intimidar os demais ocupantes da área. Antes da execução, o empresário teria feito ameaças diretas de morte ao líder comunitário, que sofreu agressões e teve o barraco incendiado.

Em nota divulgada na ocasião da denúncia, Constantino afirmou que repele de forma veemente o que chamou de "injusta e inverídica acusação". Ele disse também que o inquérito não contém qualquer indício que possa sustentar a acusação e prometeu demonstrar sua inocência ao longo do processo.
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