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Título da Libertadores ou ouro em Londres? Andrés se esquiva...

Globo Esporte

A obsessão da torcida do Corinthians pela Taça Libertadores da América não é novidade para ninguém. Presidente do clube entre 2007 e 2011, Andrés Sanches, atual diretor de seleções da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), pode notar, de perto, o que representa a inédita conquista para a Fiel. Questionado se trocaria a também inédita medalha de ouro olímpica no futebol para o Brasil pelo título do continente do Timão, o cartola se esquivou.

– Eu não jogo nem na seleção, nem no Corinthians. Não vou ganhar medalha de nenhum dos dois. São os jogadores que vão ganhar. A Olimpíada também está amadurecendo, quem sabe não vem esse ano? – disse, em entrevista durante o lançamento do seu livro, “O mais louco do bando”, em São Paulo, nesta segunda-feira.

Rodeado de membros da atual diretoria corintiana, como o gerente de futebol Edu Gaspar, o diretor Duilio Monteiro Alves e o vice-presidente de futebol Luis Paulo Rosenberg, Andrés conversou bastante com o atual mandatário alvinegro, Mario Gobbi, que também teve seu exemplar do livro registrado com uma dedicatória do autor. Os dois trocaram longos abraços durante a sessão de autógrafos.

Apoiado por Andrés nas últimas eleições do Corinthians, Gobbi assegurou, porém, que a resposta do atual diretor de seleções da CBF em relação à preferência entre a medalha olímpica e o título da Taça Libertadores seria favorável ao Timão.

– Claro que ele trocaria. Não tenho a menor dúvida. O Andrés é corintiano. É a cara do time, do povo, do Brasil, da torcida... Ele está diretor da CBF, mas ele é corintiano, maloqueiro e sofredor. Graças a Deus, todos somos – afirmou, entre risos.

O Corinthians está a um empate da inédita final da América. Após vencer o Santos por 1 a 0 na Vila Belmiro, no jogo de ida da semifinal da competição continental, a equipe tem a vantagem da igualdade para a partida de volta, no estádio do Pacaembu, marcada para quarta-feira, dia 20, às 21h50m (horário de Brasília).

Invicto até aqui, o Timão sofreu apenas dois gols no torneio, em 11 jogos disputados, tornando-se detentor da melhor defesa da história da Libertadores. Ambos os tentos foram fora de casa, no empate por 1 a 1 com o Deportivo Táchira-VEN, em San Cristóbal, e na vitória por 3 a 1 sobre o Nacional-PAR, em Ciudad del Este.
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