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Marco Maia defende sanção política, mas não econômica, ao Paraguai

G1

O presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia (PT-RS), defendeu nesta terça-feira (26) as sanções políticas aplicadas ao Paraguai, mas disse discordam que sejam adotadas sanções na esfera econômica.

"As medidas tomadas no âmbito do Mercosul e da Unasul, a meu ver são corretas. Por outro lado, também acho equilibrada a opinião do governo da presidenta Dilma que o que aconteceu com o Paraguai na política não pode trazer prejuízo ao povo paraguaio. Sanções econômicas, muito mais que atingir quem patrocinou o golpe, atingiria a população paraguaia", afirmou Marco Maia.

O presidente da Câmara ainda classificou como lamentável o processo que levou ao imepachmente do presidente paraguaio, Fernando Lugo. É lamentável que um paós que tem uma estrutura democrática realize uma condenação e um impeachment de forma tão rápida. Um julgamento sumário que, na minha avalaiação, não permitiu diáologo com a sociedade", disse o deputado.

Questionado se o fato de as sanções políticas dos outros países latino-americanos, como chamar de volta os embaixadores em Assunção, interferem na soberania paraguaia, Marco Maia disse que "se a lei [paraguaia] pressupõe a possibilidade de afastamento e impeachment de um presidente em apenas 24 horas, o Parlamento já deveria há muito tempo ter mudado a lei, a Constituição para permitir que esses processos de impeachment pudessem se dar de forma mais democrática".

Reajuste na verba de gabinete
Marco Maia também se manifestou sobre o reajsute na verba de gabinte para os 513 deputados federais. A verba de gabinete, que hoje é de R$ 60 mil para cada deputado, é destinada para gastos com servidores do gabinete. "Deem a manchete com letras garrafais: a Câmara vai conceder reajuste para os servidores dos gabinetes", afirmou Maia. Ele disse que é provável que o reajuste já passe a valer a partir de julho. "A presidente Dilma, atendendo a nosso, pedido concedeu crédito de R$ 150 milhões justamente pra concessão desse reajuste. Deve ser a partir de 1º julho."

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