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George Solitário, última tartaruga da espécie, morre sem ter 'namorado'
G1
Foram 100 anos de solidão. George Solitário era o último exemplar de tartaruga gigante em Galápagos, no Equador, e morreu sem deixar descendentes. Pelo que se viu, foi uma vida sem ambições. Mesmo na flor da idade e no auge do apetite sexual, George se comportou como um monge quelônio celibatário e desprezou os prazeres da carne.
E não foi por falta de tentativas. Em 1993, funcionários do parque onde ele vivia apresentaram a George duas tartarugas de uma espécie similar. Mas o que deveria ter virado casamento, ficou só na amizade.
As tartarugas gigantes podem viver até 200 anos. Elas estão entre as espécies que ajudaram Charles Darwin a formular a teoria da evolução das espécies, no século XIX. George morreu com 100 anos de idade – uma morte prematura para a espécie. Ele atraiu 80 mil visitantes ao parque, só no ano passado.