No inverno as mulheres recorrem aos especialistas para tratar da pele e tirar as indesejáveis manchas. O mercado oferece uma quantidade imensa de cremes de beleza que prometem atenuar e até apagar aquelas incômodas manchas no rosto e nas mãos. Tudo ao alcance dos clientes.

Em Marília (SP), os serviços de uma esteticista também estão cada vez mais procurados. A moda é fazer peelings de ácidos ou mecânicos, como o de diamante. O método retira a pele velha e com manchas e faz nascer uma pele nova. Mas uma sessão custa, em média, R$ 50. E o recomendável na maioria dos casos é que o cliente faça dez sessões.

"O tempo que a gente informa a cliente é variável porque depende há quanto tempo ela tem a mancha, os cuidados que ela vai ter também após as sessões. Filtro solar é essencial e passar várias vezes ao dia", explicou a esteticista Maurien Borgato.

Já a depiladora Adriana Guimarães estava incomodada com as manchas que, sem explicação, apareceram no rosto dela. Procurou diversos tratamentos até encontrar a solução para voltar a ter uma pele melhor. "No meu caso, a mancha não teve um motivo certo porque eu não sou de tomar sol e não foi na gravidez. Eu sempre tive uma pele muito boa e tinha um fundo de acne que também causa algumas manchas. Mas elas são mais fracas e fáceis de tratar. Mas o meu caso específico, médico, ninguém sabe qual é o motivo da mancha, mas ela apareceu. E a mulher sente a necessidade de tá com o rosto que parece uma porcelana. Então, como nem maquiagem escondia na época, eu comecei a fazer tratamentos com peeling, peeling químico e cremes noturnos com base de ácidos. E foi quando já começou a ver uma melhora", informou.

As manchas podem ser causadas por inúmeros motivos: gravidez e alterações hormonais são só alguns exemplos. Mas o sol ainda é o principal deles. Por isso é preciso usar filtro solar, faça chuva ou faça sol. O tratamento mais indicado depende do grau da lesão e do tipo de pele do paciente. Para não errar é sempre bom ouvir a opinião de um especialista.

A dermatologista Nancy Pedroso explicou que os cremes encontrados no mercado são mais fracos. Em casos mais graves, o tratamento deve ser acompanhado por um médico. “O farmacêutico vai orientar aquilo que ele disponibiliza dentro de uma área cosmética mais básica. A esteticista vai agir numa área mais técnica. Vamos dizer que ela vai ter recursos de procedimentos, de produtos em cabine, orientação a nível domiciliar um pouco mais elaborado. E o médico vai atuar em outro nível que seria a forma mais eficaz do ponto de vista de lesões que já são mais antigas de difíceis controles anteriores".