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Notícias / Economia

Setor de material para construção em MT se anima com o “Minha Casa, Minha Vida”

Da Assessoria

O plano habitacional federal “Minha Casa, Minha Vida”, programa que prevê a construção de 1 milhão de moradias no país, iniciou o cadastramento em Mato Grosso no dia 20 de maio. Para o Estado o programa pretende construir 499 casas em Cuiabá, no Residencial Nova Canaã, bairro Jardim Paraná, localizado na estrada da Ponte de Ferro; e 499 em Várzea Grande, no Residencial Celestino Henrique, bairro Guarita.

A iniciativa envolverá o governo federal, as administrações estaduais e municipais, e o próprio setor privado para realizar o sonho de milhares de famílias com a aquisição da casa própria. Inclusive, refletirá também no aquecimento do setor da construção civil.

Nessa esteira os beneficiados são as indústrias de materiais de construção, construtoras, empresas de engenharia e arquitetura, locadoras de equipamentos, transportadoras e serviços de logística, além das companhias que fornecem serviços de infraestrutura, como água e saneamento, luz e telefonia, entre outros.

Apostando em mais esse estímulo para o crescimento do segmento, atrelado ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as empresas de materiais para construção de Mato Grosso esperam alavancar as vendas ao longo do ano. É o caso do Grupo Todimo que espera um aumento de 10% a 15%, dependendo da atuação de suas 14 lojas.

Na visão do gerente de Marketing da Todimo, Tiago Guimarães, estes projetos e benefícios geram vantagens para toda a cadeia produtiva do setor. “Primeiro com a contratação de mão-de-obra, pois as construções demandam, gerando milhares de empregos. Depois se tem o incremento com a venda de materiais como tijolos, cimentos, pisos, forro e iluminação”, explica.

O presidente da Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção de Mato Grosso (Acomac/MT), José Wenceslau de Souza Júnior, reforça que os reflexos deste projeto serão sentidos a médio e longo prazo, ou seja, a partir do momento que essas casas forem entregues aos seus proprietários. “Neste momento os donos realizarão os acabamentos, farão suas calçadas e muros, dando seu toque pessoal, e aí que eles recorrerão às lojas de materiais de construção, aquecendo o mercado”, avalia.

Cada casa possui 32 metros quadrados e toda a infraestrutura básica. O Governo de Mato Grosso entrou com uma contrapartida em dinheiro de 3% do valor total dos empreendimentos, ou seja, algo em torno de R$ 1,1 milhão. As casas são destinadas às famílias com renda de até três salários mínimos, sendo que a prestação não pode ultrapassar 10% do total da renda e o mínimo é de R$ 50.
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