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Copa do Mundo pode não trazer benefícios para turismo e 'lucro' fica para 'pós'

Da Redação - Priscilla Vilela

O suposto “boom” para o setor de turismo em Mato Grosso, conforme é pulverizado no pensamento popular, corre risco de não se concretizar e o setor ficar às mínguas mesmo com a chegada da Copa do Mundo de 2014, que tem Cuiabá como uma das cidades-sedes de um dos maiores eventos mundiais.

A falta de infraestrutura para as cidades que servem de atrativo e o atraso no desenvolvimento de serviços básicos como o atendimento ao turista são empecilhos para a categoria, que apesar do sentimento otimista teme que o avanço prometido não chegue a atingir o nível desejado pelos operadores do setor.

Presidente do sindicato de turismo, Oiran Gutierrez esclarece ao Olhar Direto que especificamente para a Copa do Mundo as grandes empresas que virão a Cuiabá já têm pacotes fechados para a visitação e, portanto, em sua maioria não trazem grandes benefícios para as empresas de agências de turismo.

Resta para os agenciadores a expectativa de que o período pós-copa, quando o Estado já tiver sido exposto pela grande vitrine que é o campeonato, seja fomentado nos turistas o desejo de conhecer o Estado, pois passarão a enxergar Mato Grosso por meio da mídia internacional.

“Apesar de eu achar que o Estado não vai crescer assustadoramente. Pode haver uma grande sobra de vagas de hotéis, mas há a possibilidade para as agências de ter um aumento nos registros, porque a Copa vai expor a cidade para os viajantes de fora. Mas para isso o governo tem que ter expertise”, ressaltou.

Para o sindicalista, o desenvolvimento dependerá de como os governantes irão trabalhar com a oportunidade de mostrar a imagem de Mato Grosso. As clássicas reclamações quanto à infraestrutura, englobando estradas, desenvolvimento dos atrativos turísticos, como Complexo de Bom Jardim (Nobres), Transpantaneira e Chapada dos Guimarães, serão cruciais.



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