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Jornal afirma que 12 chefes das Farc estão fora da Colômbia

EFE

Considerada a maior guerrilha da Colômbia, as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) não mantêm suas lideranças próximas aos soldados que operam no país. Segundo relatório publicado nesta segunda-feira pelo jornal "El Tiempo", ao menos 12 chefes do grupo vivem fora do país.

De acordo com um oficial de inteligência colombiano, que divulgou o estudo ao jornal, só três entre os chefes máximos das Farc comandam as operações da Colômbia.

O "El Tiempo" afirma que os três chefes "estão sendo combatidos pela ofensiva militar [do governo colombiano], com base interceptações, mensageiros humanos capturados e depoimentos de desertores".

"Os últimos comunicados emitidos pelas Farc foram despachados por 'Ivan Márquez' (Luciano Marín Arango), segundo o acompanhamento que fizemos", explica o oficial de inteligência.

Entre eles estão os comandantes rebeldes Guillermo León Sáenz --conhecido como "Alfonso Cano", líder máximo do grupo--, Jorge Briceño Suárez, conhecido como 'Mono Jojoy', chefe militar das Farc, e Wilson Valderrama Cano.

Há um ano, Alfonso Cano substituiu o fundador da organização rebelde, Pedro Antonio Marin, conhecido como "Manuel Marulanda", depois de sua morte.

Dos que vivem fora do país, quatro pertencem ao Secretariado da organização guerrilheira.
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