Para Loco Abreu, futebol é alegria e não vida ou morte. Feliz e adaptado ao Figueirense, o uruguaio chega ao clube deixando claro quais são suas posições em relação ao esporte, antes mesmo da sua estreia com a camisa 13 alvinegra. Considerado a maior contratação do futebol catarinense, o atacante declara que não promete nada para a torcida do Figueira.

— Não prometo nada à torcida. Sou uma pessoa que brinda o melhor. Sou um jogador que não acha que o futebol é vida ou morte. Futebol não é guerra. Perder não é fim do mundo. Quando a gente era criança, a gente não levava isso de guerra para jogar futebol com os amigos. Futebol é alegria — ressalta.

O novo ídolo diz se preparar para marcar gols sempre, mas destaca que isso não é o mais importante. Para Loco, o principal é apresentar um bom futebol e conquistar resultados em equipe. Não adianta fazer muitos gols e o time sair derrotado.

— Sou um jogador destacado por minha estatística de gol, e me preparo todos os dias para fazer gol. Mas o principal no futebol é ver como o time vai jogar coletivamente — afirma.

Sobre as atuações do Figueirense no Campeonato Brasileiro, loco elogia o futebol apresentado pelo time e diz que faltam poucos detalhes para que os resultados sejam positivos. Com boas atuações na últimas partidas, o Alvinegro, no entanto, não conquista os resultado que gostaria e ocupa a 15ª posição na tabela, com 33,33% de aproveitamento.

— O time joga bem, impõe seu estilo, põe pressão, abafa o rival. (…) Para os resultados aparecerem falta pouco — disse.

Adapatação é uma situação encarada com facilidade pelo jogador uruguaio. Com passagem por 17 times antes de chegar ao Figueirense, Loco já jogou em sete países diferentes: Uruguai, Argentina, Brasil, México, Espanha, Israel e Grécia. Com grande experiência em mudanças, e sem frescura, Florianópolis e Figueirense não seriam um problema.

— Não tenho muita frescura. Isso deixa a adaptação mais fácil. O clube tem boa estrutura e estou feliz aqui