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GO: polícia nega sumiço de delegado envolvido com Cachoeira

Terra

A Polícia Civil de Goiás negou neste sábado o desaparecimento do delegado Hylo Marques Pereira, suspeito de ser informante do grupo de Carlinhos Cachoeira. O suposto desaparecimento do delegado foi noticiado após um bilhete escrito a mão por ele ter sido encontrado dentro de seu carro, que foi deixado em um estacionamento de hotel nas proximidades do aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia. O bilhete informava que o veículo pertencia a ele, e indicava uma viagem a São Paulo, deixando dois números de telefones para contato, segundo matéria publicada neste sábado pela revista IstoÉ.

A assessoria de imprensa da Polícia Civil de Goiás afirmou em nota que o delegado está afastado das atividades profissionais desde que foi deflagrada a Operação Monte Carlo e foi citado nas gravações da Polícia Federal sobre as atividades de Cachoeira. Segundo o comunicado, a filha dele, Mirian Marques, confirmou que o carro e o bilhete pertenciam ao delegado, e garantiu à polícia que, diferente do que foi noticiado, não denunciou o desaparecimento do pai, e que sempre soube onde ele estava. "Mirian assegurou à Polícia Civil que em nenhum momento, como noticiou a revista IstoÉ, a família denunciou 'o suposto sumiço', pois a todo momento tinha conhecimento de onde estava seu pai".

A nota informa que a delegada-geral da Polícia Civil de Goiás, Adriana Accorsi, pediu a apuração dos fatos assim que as primeiras notícias sobre o desaparecimento do delegado surgiram na imprensa durante a semana, e autoridades da Polícia Civil entraram em contato com a filha do delegado, que informou "categoricamente" que o pai está bem, e em viagem a São Paulo. Segundo a assessoria, a Polícia Civil já havia dado as informações sobre o caso na quarta-feira, e que teria causado surpresa uma nova leva de divulgação da história neste final de semana.
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