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Notícias / Educação

Professores da UFMT em greve fazem manifestação em avenida; fotos

Da Redação - Victor Cabral

Os comandos locais de greve dos professores, alunos e técnicos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) bloquearam as entradas da instituição e seguiram para a Avenida Fernando Corrêa, em Cuiabá, na manhã desta terça-feira (31).

As entradas e saídas da UFMT ficaram bloqueadas por três horas e nenhum carro entrava ou saía de lá. Logo depois, os comandos locais de greve seguiram para a Avenida Fernando Corrêa para entregar panfletos com os motivos da greve aos motoristas.

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No trajeto, os manifestantes usaram a faixa da direita da avenida para caminhar e alguns motoristas buzinaram e reclamaram. Ao chegarem no semáforo, os grevistas esticaram uma faixa e entregaram panfletos aos motoristas.

A manifestação foi tímida, mas os grevistas vão continuar com a ação por pelo menos 48 horas. Eles ainda prometem acampar no gramado da UFMT, que fica de frente para a Avenida Fernando Corrêa. A intenção do líder do comando local de greve dos técnicos, Robson Andrade, é chamar a atenção da população.

O bloqueio das guaritas de entrada e saída da UFMT e panfletagem serão realizadas ao logo do dia. "Vamos trancar as entradas em horários estratégicos. Nós vamos colocar as tendas no gramado de frente para a avenida para que a manifestação seja vista", explicou Andrade.

Reivindicação dos técnicos

Ele diz que a categoria luta, por exemplo, pela reestruturação do plano de carreira. Segundo o líder dos técnicos em Cuiabá, diferente dos professores, a classe não recebeu proposta do governo federal.

Os técnicos pedem reajuste salarial e aumento do piso. De acordo com Robson Andrade, o piso atualmente é de R$ 1.034 e eles querem que seja de R$ 1.800. “A greve dos técnicos é independente da dos professores, mas os atos nos une”, disse o líder local.

Professores rejeitam proposta

Na tarde desta segunda-feira (30), por unanimidade, os professores da UFMT rejeitaram a segunda proposta do governo federal. Com isso, a greve continua por tempo indeterminado. No total, já são 76 dias sem aulas.

Na nova proposta, o governo ofereceu reajustes que variam entre 25% e 40% para todos os docentes, mas sem levar em consideração a inflação. No plano, apenas um nível da carreira receberia um aumento real de 7%, sem a inflação do período, segundo os grevistas da UFMT.



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