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Sindicalistas recuam após reunião com governador e esperam solução

Da Redação - Victor Cabral

Os representantes dos sindicatos dos servidores públicos do Estado de Mato Grosso que ameaçaram acampar no gabinete do governador Silval Barbosa (PMDB), nesta terça-feira (31), para pedir melhora no atendimento do MT Saúde recuaram. Eles vão esperar alguns dias para que Silval apresente uma proposta de solução, que pode ser um modelo de gestão apresentado por um plano de saúde de Mato Grosso do Sul (MS).  

A empresa de Mato Grosso do Sul (MS) que deve assumir o MT Saúde é Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassesms), informou ao Olhar Direto a diretora do Fórum Sindical Veneranda Acosta. “Disseram que vão estudar um novo processo licitatório para a readequação e tentar solucionar o problema. O governador garantiu que há alguns dias tem buscado alternativas para resolver o problema e que hoje teve uma conversa com o Cassesms”.

A diretora do Fórum Sindical garantiu que se em até 10 dias não for apresentada nenhuma solução para o atendimento do MT Saúde novas medidas serão tomadas. Ela disse que os sindicatos não vão deixar o assunto quieto. “O servidor vai ter que ter uma solução”, enfatizou Veneranda.

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De acordo com a assessoria de imprensa do Fórum Sindical, ofícios foram protocolados pedindo solução para normalizar o atendimento e para que seja feita uma gestão compartilhada com os servidores, que pagam até 70% do plano.

Uma reclamação apresentada aos secretários da Casa Civil e Administração, José Lacerda e César Zílio, respectivamente, e Silval Barbosa é o fato de que além do governo não dar respostas e dizer que os pagamentos estão sendo feitos, o dinheiro passa primeiro para a conta da operadora e de outras instâncias antes de chegar nos médicos, o que retarda a quitação do débito.

Atraso de repasse

Durante reunião com os representantes dos servidores do Estado, o governador Silval Barbosa disse que um levantamento da dívida está sendo realizado e o secretário Estadual de Administração, César Zílio, atribuiu o atraso a rede credenciada.

“O secretário [César Zílio] disse que a rede estava demorando para fazer o faturamento e que algumas vezes a fatura chegava com divergências e tinha que voltar para correção”, explicou a diretora do Fórum.

Os hospitais credenciados estão sem receber os repasses e a dívida estaria em R$ 15 milhões, dos quais R$ 9 milhões são referentes só do mês de junho.
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