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Governo e professores das federais em greve se reúnem nesta quarta-feira

G1

Está agendada para a noite desta quarta-feira (1º) uma nova reunião entre o governo e representantes dos professores das instituições federais de ensino superior em greve desde 17 de maio. As duas partes vão discutir as reivindicações dos grevistas e a última proposta feita pelo governo. Do total de 59 universidades, 57 aderiram à paralisação, além dos 37 institutos, centros de educação tecnológica e o Colégio Pedro II.

Nas últimas semanas, o governo apresentou duas propostas aos grevistas. A primeira, que daria reajuste de até 45% aos professores em 3 anos e traria impacto de R$ 3,9 bilhões aos cofres públicos, foi rejeitada. Na época, Mercadante havia dito que não havia "margem" para um aumento maior, por causa da crise.

A segunda proposta mantém o reajuste máximo de 45% em 3 anos, mas aumenta o piso do reajuste para 25%. Mercadante voltou a afirmar que o momento de crise financeira não permite reajuste maior.

Rejeição
Balanço parcial do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) divulgado na terça-feira (31) indica que mais de 50 assembleias rejeitaram a proposta do governo de reajuste dos salários. Ainda de acordo com a assessoria de imprensa do Andes, o sindicato vai insistir na reivindicação da reestruturação das carreiras. A entidade não informou quando vai levar os resultados finais das assembleias ao governo.
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O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta segunda-feira (30) que o governo não vai fazer nova proposta aos professores das universidades federais em greve. "Essa é a proposta final. Vai ser um montante de R$ 4,3 bilhões. É o limite do que podemos chegar." Ele se referia à segunda proposta de aumento apresentada pelo governo no dia 24 de julho, para acabar com a paralisação, que já dura mais de dois meses.

"Nós fizemos uma primeira proposta, não houve contraproposta. Avaliamos que poderíamos melhorar um pouco. Melhoramos. Hoje temos proposta com piso de reajuste para os próximos 3 anos de 25%. Não conheço nenhuma outra categoria que tenha uma proposta como essa num quadro de crise internacional. Tenho muita confiança de que essa proposta está sendo bem analisada [...] Espero que a partir de agosto possamos restabelecer as aulas para que os alunos não sejam mais prejudicados".
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