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EUA confirmam 11 mortes em pacientes da nova gripe

EFE

O Centro de Controle de Doenças (CDC) dos EUA elevou nesta quarta-feira (27) para 11 o número de mortos nos Estados Unidos entre pacientes da nova gripe, e confirmou que existem 7.927 casos em todo o país, quase 1,5 mil a mais que no relatório da segunda-feira.

O novo relatório acrescenta à apuração oficial a morte de uma mulher de 50 anos em Nova York no fim de semana passado, em consequência de complicações de saúde relacionadas à gripe suína.

O CDC não confirmou, no entanto, a morte de outra pessoa em Chicago, que as autoridades sanitárias locais relacionaram na segunda-feira ao vírus A (H1N1).

A doença se espalhou em 47 estados dos Estados Unidos, mais o Distrito de Columbia. Apenas Alasca, Virgínia Ocidental e Wyoming não informaram de casos da doença.

Os estados nos quais a epidemia está mais presente são Texas e Wisconsin, que superam os mil casos confirmados, seguidos de perto por Illinois, que conta com 927.

Em Washington, Arizona e Califórnia, foram registrados mais de 500 casos.

Em sua análise dos últimos relatórios, o CDC destacou que a atividade dos vírus A (H1N1) está diminuindo nos EUA, mas disse que o número de casos continua muito elevado para a temporada, e advertiu que é muito possível que o foco continue se expandindo durante o verão (hemisfério norte).

Também reiterou suas recomendações sobre medidas higiênicas básicas para evitar o contágio, como lavar frequentemente as mãos, evitar tocar o nariz, a boca e os olhos, e permanecer em casa se aparecerem sintomas.

A nova gripe deixou até agora 85 mortos e 4.721 doentes no México. Além desses casos, há uma morte no Canadá e outra na Costa Rica, além de milhares de infectados em mais de 40 países do mundo.

Apesar do nome, a gripe suína não apresenta risco de infecção por ingestão de carne de porco e derivados.
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