Notícias / Educação
Repórter Marcelo Canellas dá dicas a jovens jornalistas em Manaus
G1
O repórter especial da Rede Globo, Marcelo Canellas, especialista em fazer cobertura de temas ligados a direitos sociais e humanos, já emocionou muitos telespectadores ao longo de seus 25 anos de carreira, com séries premiadas como “Fome” e “Povos das águas”. O G1 aproveitou a passagem do jornalista no XVIII Seminário de Jornalismo da Amazônia, realizado entre os dias 1 e 3 de agosto em Manaus, e fez uma entrevista sobre a premiada carreira e dicas para os futuros profissionais.
Uma das dicas dadas pelo jornalista aos futuros profissionais foi de questionar sempre. “Um profissional se destaca quando ele tem visão crítica. Não se pode baixar a cabeça e só seguir regras. Muitas vezes você sai com a ideia fixa na pauta e coisas mais interessantes acontecem ao seu redor e você não faz para cumprir a pauta. Tem que se despir de preconceito e está aberto ao desconhecido. A vida é mais rica que a pauta", orienta.
Outra dica do repórter foi a de colocar em pauta coisas que incomodam. "Existe uma relação muito próxima com a ética jornalística e a ética do ser humano. A maioria das minhas pautas surge de coisas que me incomodam no dia a dia. É preciso colocar o dedo na ferida", disse.
Encanto pelas histórias da Amazônia
Com mais de 30 prêmios na área, o jornalista afirmou que a profissão é uma das certezas de sua vida. “Se tem uma coisa da qual não me arrependo é de ser jornalista. Tenho o privilégio de ter contato com a vida de verdade, em estado cru”, disse.
Uma das séries de reportagens premiadas de Canellas foi a vencedora da menção honrosa do prêmio Ethos de jornalismo, intitulada “Povo das águas, que mudou a visão do jornalista a respeito do local. “A Região Norte do Brasil possui uma diversidade generosa: tem de tudo! É um viço brasileiro tremendamente importante, que, muitas vezes, fica preso a visões clichês, quando na verdade possui muitos olhares desconhecidos. Eu me surpreendi fazendo a série”.
Famoso por conseguir depoimentos emocionantes dos personagens, Canellas revelou que os principais segredos são a sensibilidade e o bom senso. “Tem que ter respeito à dor alheia. Não se pode forçar uma emoção para mostrar uma lágrima, porque o telespectador percebe e se irrita com isso. Não se pode apelar. Eu procuro ser o mais discreto possível”.
Uma das dicas dadas pelo jornalista aos futuros profissionais foi de questionar sempre. “Um profissional se destaca quando ele tem visão crítica. Não se pode baixar a cabeça e só seguir regras. Muitas vezes você sai com a ideia fixa na pauta e coisas mais interessantes acontecem ao seu redor e você não faz para cumprir a pauta. Tem que se despir de preconceito e está aberto ao desconhecido. A vida é mais rica que a pauta", orienta.
Outra dica do repórter foi a de colocar em pauta coisas que incomodam. "Existe uma relação muito próxima com a ética jornalística e a ética do ser humano. A maioria das minhas pautas surge de coisas que me incomodam no dia a dia. É preciso colocar o dedo na ferida", disse.
Encanto pelas histórias da Amazônia
Com mais de 30 prêmios na área, o jornalista afirmou que a profissão é uma das certezas de sua vida. “Se tem uma coisa da qual não me arrependo é de ser jornalista. Tenho o privilégio de ter contato com a vida de verdade, em estado cru”, disse.
Uma das séries de reportagens premiadas de Canellas foi a vencedora da menção honrosa do prêmio Ethos de jornalismo, intitulada “Povo das águas, que mudou a visão do jornalista a respeito do local. “A Região Norte do Brasil possui uma diversidade generosa: tem de tudo! É um viço brasileiro tremendamente importante, que, muitas vezes, fica preso a visões clichês, quando na verdade possui muitos olhares desconhecidos. Eu me surpreendi fazendo a série”.
Famoso por conseguir depoimentos emocionantes dos personagens, Canellas revelou que os principais segredos são a sensibilidade e o bom senso. “Tem que ter respeito à dor alheia. Não se pode forçar uma emoção para mostrar uma lágrima, porque o telespectador percebe e se irrita com isso. Não se pode apelar. Eu procuro ser o mais discreto possível”.