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Notícias / Agronegócios

Setor rural quer revogar comunicado que veta inseticida de moléculas

De Brasília - Marcos Coutinho e Vinícius Tavares

Representantes do setor produtivo rural e parlamentares da bancada ruralista no Congresso Nacional fizeram um apelo à ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann no sentido de arbitrar sobre um comunicado do Ibama que proíbe a pulverização de novos quatro inceticidas à base de moléculas nas lavouras.

Todos os líderes do agronegócio foram unânimes ao considerar a decisão absurda porque os produtores já vinham utilizando o produto comercialmente.

Participaram da audiência nesta quarta-feira (8.8) o senador Blairo Maggi (PR-MT), o suplente Cidinho (PR-MT), o deputado Homero Pereira (PSD-MT) e representantes da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja), da Ampa (Associação Matogrossense dos Produtores de Algodão) e do Sindag (Sindicato da Indústria de Defensivos Agrícolas).

Para o presidente da Aprosoja, Glauber Silveira, a "justificativa não é plausível". "Se mantida a proibição, os prejuízos aos produtores rurais podem chegar a bilhões de reais", frisou.

De acordo com o presidente da Famato, Rui Prado, Mato Grosso é o mais prejudicado com esta decisão. Ele acrescenta que o Estado possui agricultura de larga escala e onde chove muito nos meses de janeiro.

"Os tratores atolam em janeiro nos meses de chuva. Seriam um desastre se a ferrugem se alastrasse. A medida é descabida e sequer foi descutifa com o setor produtivo e o Ministério a Agricultura" afirmou.

" O Ibama precisa rever esta decisão, que é descabida e fora de lógica. O princípio da precaução alegado pelo Ibama na atual conjuntura é altamente preocupante", ressalta o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Homero Pereira (PSD-MT).

Segundo opinião geral, a resolução do Ibama é prejudicial porque mas de 50% dos medicamentos utilixados nas lavouras para esta safra já foram comercializados. E os produtores que utilizarem estes medicamentos à base de moléculas podem ser responsabilizados criminalmente, assim com a indústria, responsável pela produção.
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