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Notícias / Educação

Docentes das universidades federais do Paraná decidem manter greve

G1

Os professores das três universidades federais existentes no Paraná decidiram rejeitar a proposta de reajuste salarial oferecida pelo governo e devem manter a greve nas instituições por tempo indeterminado. Na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), as assembleias dos docentes ocorreram nesta terça-feira (7).

Na sexta-feira (3), o governo assinou um acordo com a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes). Esse sindicato representa os docentes de algumas universidades. O Proifes aceitou a proposta feita pelo governo no dia 24 de julho, que previa, além do reajuste salarial, uma reestruturação da carreira dos professores.

Contudo, os sindicatos da UFPR e da UTFPR são ligados ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino (Andes), que rejeitou a proposta governamental e sugeriu aos representantes regionais dos professores que acompanhassem a medida e continuassem com a greve.

Já os professores da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) não são ligados a qualquer uma das federações nacionais. Contudo, em Assembleia realizada na quinta-feira (9), eles também decidiram pela manutenção da greve. De acordo com a presidente da Associação dos Docentes da Unila (Adunila), Gisele Ricobom, a greve na instituição deverá continuar por tempo indeterminado, até que o governo apresente uma nova proposta que seja condizente com as reivindicações da categoria.

Vestibular da UFPR
Apesar da greve, a UFPR não modificou o calendário do Vestibular. As inscrições estarão abertas a partir das 14h, do dia 17 de agosto e vão até o dia 21 de setembro. A primeira etapa das provas está marcada para o dia 11 de novembro e a segunda fase para o dia 9 de dezembro.

A UFPR, porém, não descartou que a greve possa interferir no processo seletivo. Segundo a instituição, para que o calendário do Vestibular seja mantido, é necessário que a greve termine até o início de setembro.

Semestre ainda não acabou
Com a mobilização dos professores, que começou em maio, A UFPR e a UTFPR suspenderam o calendário do primeiro semestre. Com isso, ainda não há definição sobre o fim do período letivo, cujas aulas começaram em março.
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