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Depoimentos de Pagot e Cavendish movimentarão Brasília em setembro

De Brasília - Vinícius Tavares

Os depoimentos do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, e do ex-presidente da Delta Construções, Fernando Cavendish, vão movimentar os bastidores da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do caso Cachoeira no Congresso Nacional durante o mês de setembro e colorão fogo em algumas disputas eleitorais em segundo turno devido ao alto grau de gravidade das denúncias.

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Eles são considerados peças chave para elucidar as ligações do contraventor Carlinhos Cachoeira com empresários e políticos. Na opinião do senador Álvaro Dias, é preciso ouvir Pagot e Cavendish, além de reconvocar Carlinhos Cachoeira, que ficou calado durante seu depoimento em maio.

“Temos que buscar os artífices principais desse escândalo de corrupção, principalmente no que diz respeito ao desvio do dinheiro público através de contratos generosamente celebrados com a Delta”, disse Álvaro Dias.

Mesma opinião tem o senador Randolfe Rodrigues, para quem a CPMI só tem razão de existir se foram ouvidos os principais suspeitos de envolvimento no caso.

“Não existe sentido a CPI não ouvir os principais suspeitos, que são Pagot e Cavendish”, acrescentou.

Os requerimentos para a convocação de Pagot e Cavendish foram aprovados em julho, mas ainda não há data para os depoimentos. A decisão pode sair na próxima terça-feira (14), quando será realizada reunião administrativa da CPI.
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