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Ibra exalta Thiago Silva e fala sobre Lucas: 'Sei que custou muito dinheiro'

Globo Esporte

Dúvida para enfrentar o Brasil no amistoso desta quarta-feira, em Estocolmo, o atacante sueco Zlatan Ibrahimovic tem dois companheiros de clube na seleção brasileira. Um deles, um zagueiro a quem considera o melhor do mundo, Thiago Silva. O outro, um jovem que custou 45 milhões de euros (mais de R$ 108 milhões) e que Ibra está curioso para ver em ação.

- A única coisa que sei sobre Lucas é que ele custou muito dinheiro e tem que ser bom. Ele só vai chegar ao Paris Saint-Germain em janeiro, mas tenho certeza de que ele é bom. Se não fosse, não custaria tanto. Mas o Brasil tem uma capacidade de produzir talentos o tempo todo. Você às vezes nem sabe de onde eles vêm - afirmou o atacante, que custou menos da metade de Lucas, 20 milhões de euros.

Se não sabe nada sobre Lucas, o capitão da seleção sueca mostrou muito mais conhecimento sobre Thiago Silva, com quem atuou no Milan e que ainda não estreou no PSG.

- Na minha opinião, Thiago Silva é o melhor zagueiro do mundo. Eu enfrentei (Fabio) Cannavaro, (Liliam) Thuram, (Gerard) Piqué, (Carles) Puyol e, para mim, Thiago está acima de todos eles. Não é fácil passar por ele. Espero que possa jogar e enfrentá-lo neste jogo no Rasunda (estádio onde será o jogo).

Ibrahimovic levou uma pancada no pé direito no empate em 2 a 2 com o Lorient pela primeira rodada do Campeonato Francês, no sábado, mas disse estar confiante de que irá se recuperar a tempo de participar do amistoso desta quarta.

- O pé estava bem pior, vamos esperar até o dia do jogo e ver como estará. Eu não quero perder a chance de disputar esse jogo. Não é sempre que você tem a oportunidade de enfrentar o Brasil, ainda mais jogando dentro de casa - disse Ibra.

Por causa de lesão, o atacante não disputou o último amistoso entre Brasil e Suécia, com vitória brasileira por 1 a 0 em Londres, num amistoso comemorativo pelos 50 anos da final da Copa do Mundo de 1958. Nesta quarta, o jogo também faz parte de uma celebração, a última partida entre seleções no Estádio Rasunda, palco do Mundial de 58.

- Eu tenho recordações muito boas do Rasunda. Espero que a gente possa terminar nossa história aqui com uma vitória e seguir dessa forma na nova arena. O jogo que guardo com mais carinho na memória foi meu primeiro jogo aqui, com o estádio inteiro gritando meu nome quando eu estava no banco de reservas - afirmou o jogador, referindo-se a uma vitória por 3 a 0 sobre o Azerbaijão em 2001.
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