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Bovespa mantém patamar dos 52 mil pontos; dólar bate R$ 2,01

Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) sustenta o patamar dos 52 mil pontos no penúltimo pregão do mês. Dados mais favoráveis da economia americana ajudam a melhorar o humor dos investidores, num mercado impulsionado por compras de papéis da Vale e Petrobras. No front doméstico, a inflação registrada foi bem mais fraca que o esperado. A taxa de câmbio cede para R$ 2,01.

O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, ascende 1,56% e bate os 52.601 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,71 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,53%.

O dólar comercial é vendido por R$ 2,013, em leve decréscimo de 0,09% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 280 pontos, número 0,35% abaixo da pontuação anterior.

Entre as principais notícias do dia, o Departamento de Comércio dos EUA informou que as encomendas por bens duráveis tiveram aumento de 1,9% em abril, um desempenho muito superior ao projetado (0,4%) pela maioria dos economistas do setor financeiro.

Ainda nos EUA, o Departamento do Trabalho revelou que os pedidos iniciais pelo benefício do seguro-desemprego caíram para um total de 623 mil solicitações até semana passada. A demanda ficou abaixo do esperado pelo mercado: bancos e corretoras esperavam uma cifra na casa dos 635 mil. Um indicador furou a sequência de boas notícias: as vendas de casas novas cresceram apenas 0,3% em abril.

A montadora General Motors, em sua luta para evitar uma concordata, comunicou que seus credores finalmente aceitaram um acordo para a troca de dívida por ações.

Os credores eram a última etapa da negociação da GM para evitar concordata. A empresa já anunciou o fechamento de fábricas, demissão de funcionários, venda de marcas e acordos para reorganizar seus mercados.

No front doméstico, o Banco Central declarou que a economia feita pelo governo (superávit primário) foi de R$ 33,403 bilhões no primeiro quadrimestre, praticamente a metade do superávit registrado em idêntico período de 2008.

E a inflação surpreendeu os economistas, que esperavam uma variação em torno de 0,10% no caso do IGP-M de maio. A FGV (Fundação Getúlio Vargas), no entanto, calculou uma deflação de 0,07%. No ano, o índice acumula queda de 1,14% e, nos últimos 12 meses, o indicador acumulou alta de 3,64%.
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