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Dilma relutou mas fez o que devia, diz Júlio sobre ferrovias e rodovias
De Brasília - Vinícius Tavares
O programa de concessões de ferrovias e rodovias anunciado nesta semana pelo governo veio em boa hora e vai ajudar a desenvolver o setor de transportes para alavancar o crescimento econômico do país. A avaliação é do deputado Júlio Campos (DEM-MT) ao comentar o que ele considera ter sido uma dura mas importante decisão tomada pela presidente DIlma Rousseff.
Questionado sobre o fato de o PT sempre ter criticado as concessões de serviços públicos à iniciativa privada, Júlio acredita que a decisão é sinal das dificuldades que o governo enfrenta do ponto de vista econômico com baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
Governo investistirá 133 bi no PAC das rodovias e ferrovias em 30 anos
Dilma diz que R$ 133 bi são decisivos para desatar nós
"A presidente relutou muito, sofreu imensas pressões internas do PT, mas fez o que deveria ter feito, que é contar com parcerias do setor privado. Demorou um pouco, mas o anúncio vem em bom tempo. O governo enfrenta sérias dificuldades. Tenho certeza de que trará bons resultados em médio e longo prazo", analisou o deputado.
Segundo ele, o programa de concessões fará o Brasil crescer muito nos próximos anos a partir de uma guinada que será dada pelo setor privado.
"Os investidores terão uma boa oportunidade para buscar recursos no BNDES e financiar alguns empreendimentos em até 80% a juros baixos. Eu concordo plenamente com este projeto. Volto a dizer, demorou, mas chegou", acrescenta.
Novo programa de logística vai integrar rodovias, ferrovias e portos
O programa prevê investimentos de R$ 133 bilhões em ferrovia e rodovias para os próximos 30 anos. Deste montante, R$ 91 bilhões serão utilizados para concluir e recuperar 2,6 mil quilômetros de ferrovias e construir outros 7,4 mil quilômetros.
Obras da Ferronorte até Lucas iniciam em julho; Silval comemora
As obras da Ferrovia Ferronorte em Lucas do Rio Verde, segundo cronograma apresentado pelo ministro dos Transportes Paulo Sérgio Passos, devem começar em julho do próximo ano. Segundo ele, até o final de dezembro serão concluídos os estudos de viabilidade técnica. Serão feitas audiências públicas em janeiro e o edital de licitação ficará pronto entre março e abril de 2013.
Os outros R$ 42 bilhões poderão também investidos, por meio de financiamento federal, para a duplicação de algumas das principais rodovias do país, entre elas a BR 163/364 entre Sinop e o Estado do Paraná.
Questionado sobre o fato de o PT sempre ter criticado as concessões de serviços públicos à iniciativa privada, Júlio acredita que a decisão é sinal das dificuldades que o governo enfrenta do ponto de vista econômico com baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
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"A presidente relutou muito, sofreu imensas pressões internas do PT, mas fez o que deveria ter feito, que é contar com parcerias do setor privado. Demorou um pouco, mas o anúncio vem em bom tempo. O governo enfrenta sérias dificuldades. Tenho certeza de que trará bons resultados em médio e longo prazo", analisou o deputado.
Segundo ele, o programa de concessões fará o Brasil crescer muito nos próximos anos a partir de uma guinada que será dada pelo setor privado.
"Os investidores terão uma boa oportunidade para buscar recursos no BNDES e financiar alguns empreendimentos em até 80% a juros baixos. Eu concordo plenamente com este projeto. Volto a dizer, demorou, mas chegou", acrescenta.
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O programa prevê investimentos de R$ 133 bilhões em ferrovia e rodovias para os próximos 30 anos. Deste montante, R$ 91 bilhões serão utilizados para concluir e recuperar 2,6 mil quilômetros de ferrovias e construir outros 7,4 mil quilômetros.
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As obras da Ferrovia Ferronorte em Lucas do Rio Verde, segundo cronograma apresentado pelo ministro dos Transportes Paulo Sérgio Passos, devem começar em julho do próximo ano. Segundo ele, até o final de dezembro serão concluídos os estudos de viabilidade técnica. Serão feitas audiências públicas em janeiro e o edital de licitação ficará pronto entre março e abril de 2013.
Os outros R$ 42 bilhões poderão também investidos, por meio de financiamento federal, para a duplicação de algumas das principais rodovias do país, entre elas a BR 163/364 entre Sinop e o Estado do Paraná.