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Comitê de Ética da Fifa cobra Blatter: 'Ou se explica, ou vai embora'

Globo Esporte

Formado há pouco mais de um mês, o novo Comitê de Ética da Fifa vem agindo forte neste curto período. Após manter o afastamento do ex-dirigente Mohamed Bin Hammam da entidade, o presidente da câmara contenciosa, Hans-Joachim Eckert, promete investigar a fundo as antigas denúncias de corrupção. Em entrevista à revista alemã “Focus”, Eckert garante que não poupará nem mesmo Joseph Blatter, de quem cobrou explicações sobre o “caso ISL” e deu um ultimato.

- Posso garantir que, no meu método, não houve diferenciação entre as pessoas ou cargos. Ou ele (Blatter) se explica, ou vai embora – disse Joachim Eckert, assegurando “transparência total” nas investigações.

No mês passado, a Justiça da Suíça liberou o acesso a documentos que identificaram o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e o presidente de honra da Fifa, João Havelange, como beneficiários de R$ 29,4 milhões em comissões pagas pela extinta firma de marketing ISL.

Na ocasião, Joseph Blatter admitiu que sabia dos pagamentos (ele era secretário-geral da Fifa na época) e que está identificado no relatório como "P1" - mas disse que as comissões pagas a Havelange e Teixeira "não eram crimes na época".

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