A linha de raciocínio adotada pelo ministro Ricardo Lewandowski, revisor da ação penal 470 (mensalão) no Supremo Tribunal Federal (STF), pode favorecer o deputado federal Pedro Henry (PP), conforme avaliação do advogado José Alvares. Ontem, o ministro pediu a absolvição do também deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, além de peculato.
Ministro revisor pede absolvição de deputado por todos os crimes
Revisor contraria relator e pede absolvição de deputado por corrupção e peculato
Joaquim Barbosa pede condenação de deputado federal e de outros três
De acordo com Alvares, duas premissas utilizadas ontem por Lewandowski constam da defesa do pepista, que é acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A primeira diz repeito à questão da inexistência de ato de ofício (alguma ação do parlamentar em troca de dinheiro) para configurar corrupção passiva. E a segunda se refere à questão da inexistência de crime antecedente para configuração de lavagem de dinheiro. Veja matéria completa no
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