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Notícias / Educação

Greve na UFMT ultrapassa 100 dias; professores fazem ato na terça-feira

Da Redação - Priscilla Vilela

A greve dos professores da Universidade Federal de Mato Grosso já completou mais de 100 dias, sem a previsão de término pela falta de negociação considerada ‘plausível’ pelos manifestantes. Nesta segunda-feira (27), os técnicos da instituição retomam as atividades, mas ainda sem apoio pelos outros setores da classe.

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Na sexta-feira (24), a paralisação completou 100 dias, já que as atividades foram paralisadas em maio deste ano. Neste mesmo dia, chegou a ser realizada uma assembleia geral com os docentes para análise das propostas apresentadas pelo Governo Federal, e que tinha prazo para fechar acordos com grevistas até o final de semana.

Contudo, as propostas foram negadas e professores da maior parte das universidades de todo país continuam sem exercício das atividades. Entre as exigências para a retomada dos trabalhos, a reestruturação das carreiras, salários melhorados, melhores condições de trabalho com investimento na infraestrutura.

Na teça-feira (28), está prevista a realização de um ato reunindo a classe acadêmica para tentar mostrar à população por que as negociações ainda não foram acordadas com a presidente Dilma Rousseff (PT), através de um ato unificado na praça do monumento a Ulysses Guimarães, em frente ao Shopping Pantanal.

Com a falta de previsão para retomada das aulas, os próprios docentes já admitem que todo calendário letivo está comprometido. Ao Olhar Direto, o professor Maurélio Menezes, do Comando da Greve Local, afirmou que a finalização deste semestre ocorrerá somente no ano que vem, com atraso dos posteriores períodos.

Durante todo o tempo de consolidação do movimento, em tempos as 59 instituições chegaram a aderir a movimentação, porém, agora passados três meses, quatro delas desistiram. Mesmo assim, a maioria massificada continua com a articulação na tentativa de receber propostas consideras mais justas.



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