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Experiência com neurônios de ratos em robôs busca cura do Alzheimer

Globo News

A primeira experiência do professor Kevin foi em 1998, quando implantou um micro-chip no próprio corpo que registrava a sua localização. Quatro anos depois, ele inseriu outro micro-chip no antebraço capaz de enviar os sinais do sistema nervoso dele a um computador, e então controlar uma mão biônica com a força da mente.

O projeto ainda está sendo aprimorado e dá esperança a quem depende de uma prótese. “Um dos aspectos é ajudar pessoas que tiveram as mãos amputadas. Mas não queremos que as pessoas se acostumem e, então, a mão pare de funcionar. Ainda estamos na fase de pesquisas e testes. Com esses testes poderemos dizer se irá funcionar no longo prazo, se funcionará bem”, explica o professor.

Também com o intuito de auxiliar as deficiências humanas, Kevin Warwick criou um pequeno cérebro com neurônios de embriões de ratos capaz de comandar o corpo de um robô. O estudo visa entender o que são as lembranças do cérebro. “Isso nos permitirá tratar o Mal de Alzheimer, a demência, injetando novos neurônios ou células-tronco no cérebro. Se podemos fazer isso neste pequeno cérebro, esperamos conseguir fazê-lo no cérebro humano, de modo que, quando os humanos envelhecerem, possamos injetar novas células cerebrais, para as pessoas não perderem as lembranças.”

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