Gabriel fez apenas 11 jogos pelo Botafogo, sendo dois deles como titular. Aos 20 anos, com pouco experiência profissional, ainda dá seus primeiros passos no futebol. No entanto, o jovem já tem história para contar, principalmente, por sua relação com o holandês Seedorf. Citado pelo próprio jogador como o companheiro mais próximo no relacionamento diário, ele terá a primeira chance de começar uma partida ao seu lado, quarta-feira, contra o Cruzeiro, na Arena Independência, em Belo Horizonte.

Volante de origem, mas também utilizado como lateral-direito, Gabriel atuará mais uma vez na posição em que cresceu e conquistou a vaga de titular no Botafogo na vitória por 2 a 0 sobre o Coritiba, domingo, no Engenhão. Coincidentemente, ele entrou no lugar de Seedorf, vetado para aquele jogo com dores na coxa direita.

- Ele (Seedorf) procura conversar com a gente sempre. Agora, com o decorrer do tempo, já estamos nos falando melhor do que antes. Já pegamos um entrosamento legal e vamos nos encaixar muito bem para que o time faça um bom jogo e possamos sair de campo com a vitória - afirmou Gabriel.

Contra o Coritiba, Gabriel foi uma das surpresas do técnico Oswaldo de Oliveira, ao lado do zagueiro Dória. Agora, ele já sabe com antecedência que será titular. Com o semblante tranquilo, vai atuar ao lado de Jadson na tentativa de interromper uma série de três vitórias seguidas do Cruzeiro na competição.

- Eles estão empolgados com os resultados. Vamos batalhar para jogarmos de igual para igual - comentou Gabriel, que já havia atuado como titular na derrota por 1 a 0 para o Fluminense, no segundo jogo da final do Campeonato Carioca, quando foi escalado como lateral-direito.