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Notícias / Educação

Greve dos professores da UFMT permanece após 113 dias de luta

Da Redação - Victor Cabral

Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidiram na tarde desta quarta-feira (05) permanecer com a greve que já dura 113 dias. A assembleia foi realizada no auditório da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat).

Os docentes optaram por permanecer em greve porque entendem que, caso contrário, estariam anuindo com um projeto de carreira, imposto pelo governo federal, que desconstrói a universidade pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada.

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Dos professores que estavam presentes durante votação, apenas dois docentes decidiram encerrar a paralisação, assim retornando às aulas. Outros dois educadores optaram por abstenções, segundo informou a assessoria de imprensa.

A greve dos professores da UFMT começou no dia 17 de maio. Professores de oito universidades que tinha aderido ao movimento saíram da greve: UFRJ, UFSCar, UFC, Unilab, UnB, UFRGS, UFCSPA e UFSC.

A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso, Maria Lúcia Cavalli Neder, disse que o calendário escolar já está sendo pensado para compensar os quase quatro meses sem aula na instituição e para fechar a carga horária de 200 dias do ano letivo.

O Ministério da Educação diz que as negociações com os professores estão encerradas desde 03 de agosto, quando a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) assinou o acordo com o governo.
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