Mano Menezes foi vaiado, Leandro Damião jogou à sombra de Luis Fabiano, Neymar ouviu gritos de pipoqueiro... Talvez o único jogador da seleção brasileira que se livrou de críticas no amistoso da última sexta-feira, contra a África do Sul, tenha sido Lucas. O são-paulino não teve boa atuação, é verdade, mas foi ovacionado.

Desde o anúncio das escalações até sua saída para a entrada de Jonas, no segundo tempo, Lucas contou com o apoio de grande parte do mais de 50 mil torcedores que compareceram ao amistoso. Com um gol de Hulk, o Brasil conquistou suada vitória sobre os Bafana Bafana. Mas mesmo assim não escapou das críticas.

- Não posso me acomodar com esse apoio. Eu tenho de provar a cada dia que mereço essas chances na seleção brasileira - declarou Lucas, que já está confirmado como titular nos próximos três jogos do Brasil: segunda-feira, contra a China, no Recife, e dois clássicos com a Argentina, dia 19, em Goiânia, e 3 de outubro, em Resistencia.

Apesar de não ter sido alvo da exigente torcida paulista, o meia-atacante do São Paulo, já negociado com o Paris Saint-Germain, deixou os aplausos de lado e carregou consigo as vaias, assim como os outros jogadores da seleção brasileira. Lucas não quis se livrar de culpa e se colocou no lugar dos companheiros.

- Fico feliz com o carinho da torcida, mas me sinto vaiado também. Quando ganha, ganha todo mundo. E quando perde, perde todo mundo - completou o são-paulino.

A seleção brasileira já está no Recife para a partida de segunda-feira, contra a China, no estádio Arruda. O primeiro treinamento na capital pernambucana será neste sábado, às 17h, no local da partida, que terá transmissão ao vivo da TV Globo, do Sportv e do GLOBOESPORTE.COM. O site também acompanha em Tempo Real.