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Filhos de taxista morto pretendem conversar com casal de adolescentes

EGO

Foi enterrado por volta do meio dia deste sábado (8) o corpo do taxista Ercole Castro Silveira, de 48 anos, no cemitério Parque da Paz, no Pacheco, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os dois filhos do taxista chegaram cedo ao velório, mas não quiseram gravar entrevista. Eles disseram que gostariam de conversar com os adolescentes envolvidos no crime.

Ercole morreu espancado e estrangulado por um casal de adolescentes de São Paulo na noite de quinta-feira (6), na Linha Amarela, perto da Cidade de Deus, Zona Oeste da Cidade.

O adolescente suspeito de matar o taxista junto com a namorada, também menor de idade, contou, em depoimento na DH (Delegacia de Homicídios), na sexta-feira (7), que tentou fugir do veículo já que não tinha dinheiro para pagar a corrida. Segundo a polícia, o taxista foi assassinado após conseguir segurar a namorada do jovem pelas pernas quando ela também tentava escapar.

O diretor da cooperativa de táxi onde Ercole trabalhava, lamentou a morte do funcionário. Lauro César Miranda disse que Silveira trabalhava como taxista há 23 anos. Ele contou que o motorista era um bom funcionário. Para Miranda, o assassinato do taxista foi uma tragédia.

"O que a gente pode fazer? Esta é a realidade da cidade grande. Infelizmente outros taxistas também estão expostos a isso. É uma tragédia", disse Lauro.

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