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Dalai-lama volta a dizer que não busca a independência do Tibete

France Presse

O líder espiritual dos tibetanos, dalai-lama, reafirmou neste sábado (30) em Copenhague que não busca a independência do Tibete e se mostrou surpreso pelas acusações da China de que está praticando "atividades separatistas".

"Não buscamos a independência. Já repeti estas palavras diversas vezes, e acredito que o mundo inteiro acredita em mim. Mas apesar disso, o governo chinês nos acusa sempre de sermos separatistas", declarou à imprensa, no segundo dia de sua visita à Dinamarca.

"O que podemos fazer?", disse, lamentando que em "todas as partes por onde anda sempre há demonstrações chinesas contra ele".

Dalai-lama iniciou sexta-feira (29) uma visita de três dias à Dinamarca dentro de um giro europeu que o levará para Islândia, Holanda e França.

Autoridades de Pequim disseram hoje que este encontro "prejudica as relações entre a China e a Dinamarca".

O ministro dinamarquês das Relações Exteriores, Per Stig Moeller, lamentou a reação de Pequim.

"A Dinamarca tem uma única política com relação à China e afirma que a solução para a questão tibetana deve ser encontrada dentro das fronteiras deste país", acrescentou.
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