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Mauro Mendes defende projeto ao invés de nomes e fica na retaguarda

Da Redação/Alline Marques

O empresário Mauro Mendes (PR) teve o nome reforçado para a disputa ao governo do Estado em 2010 durante o encontro de vereadores do PR, na manhã deste sábado. Apesar do respaldo da maioria dos parlamentares, o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) prefere manter-se na retaguarda e volta reafirmar que ainda é cedo para discutir nomes.

“As eleições de 2010 precisam ser trabalhada partidariamente. Lançar candidatura é prematuro, temos que construir as bases para que as eleições aconteçam. Sou um cidadão que acredito que posso continuar contribuindo com a minha sociedade e não preciso ser candidato para ajudar. (...) Entre ter o nome citado e ser candidato existe uma longa distância”, defendeu.

Sobre a demora em assumir uma candidatura, Mauro Mendes adota um discurso populista e afirma: “não se pode fazer eleição o tempo todo, porque quem ganha com isso é apenas o político, não a sociedade. Eu já disse isso e repito, existe um momento certo, sair um mês antes é tardio, mas dois anos antes é muito extemporâneo”.

Para o empresário, antecipar os fatos desvia o foco e ao invés de preocupar-se em construir um projeto pensando no futuro do Estado e na continuidade das ações do governador Blairo Maggi, acaba pensando apenas no “fazer política”.

O presidente da Fiemt defende que a data limite é início de 2010, pois seria o tempo ideal para se construir uma candidatura e analisar o melhor para o partido e reforçar o projeto dentro do grupo aliado. “Não dá para terminar uma eleição e começar outra na sequência porque ai os interesses da sociedade ficam em segundo plano”, ressaltou.

Mauro Mendes ainda destacou que o vice-governador Silval Barbosa (PMDB) é um forte candidato, tem uma história na política e precisa ser respeitado, porem “muito mais do que disputar nomes, é preciso ver quem melhor representa o projeto construído dentro de um arco de aliança”.

Quanto às chances de disputar um cargo no legislativo, Mauro Mendes é enfático: “eu não tenho perfil para o legislativo. Acho que todos nós temos que fazer aquilo que temos mais afinidades. Nunca tive perfil de legislativo”.
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