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Desempenho ruim de cursos top derrubam avaliação na OAB-SP

Folha Online

O desempenho ruim de São Paulo no primeiro exame para a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) pode ser explicado também pelo mau desempenho de cursos top em comparação com outros Estados, segundo revela a colunista Mônica Bergamo na edição desta quinta-feira da Folha.

No ano em que São Paulo participou da prova nacional --antes a seccional de SP da OAB fazia uma prova específica para o Estado--, apenas 11,8%, ou 2.233 dos 18.925 candidatos paulistas inscritos foram aprovados para a segunda fase.

O presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D'Urso, creditou o resultado ao número excessivo de faculdades de direito no Estado, que, segundo ele, está levando a uma formação inadequada de bacharéis.

A colunista porém revela que não é só essa a única explicação. Como exemplo, o curso de direito da USP, paulista que mais emplacou aprovados (71%), ficou longe da Universidade de Brasília (94%) e das federais de Santa Catarina (92%), de Sergipe (91%) e da Bahia (90%), entre outras.

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