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Presidente da CBF foi alvo de duas CPIs no Brasil

Folha de S.Paulo

Assim como seus pares no Comitê Executivo da Fifa, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, passou por investigações dentro do Brasil. Foi alvo de duas CPIs, na Câmara e no Senado, que apresentaram diversas irregularidades em sua gestão na entidade.

Entre outros pontos, o cartola foi acusado de evasão de divisas em empréstimos feitos pelo americano Delta Bank à CBF. Por conta disso, Teixeira e seus subordinados foram denunciados pelo Ministério Público Federal.

A alegação era a de que a confederação pagou juros acima do mercado. Mas o Tribunal Regional Federal trancou a ação no Rio.

Teixeira sempre negou as acusações. Apontou que os empréstimos ocorreram durante crise econômica mundial na década passada, o que elevou os juros. Usou taxas cobradas por outros bancos para embasar sua defesa.

Também na investigação da CPI do Futebol foi apontado que a CBF tinha prejuízo nas operações com a SBTR, então operadora de turismo da seleção brasileira. Segundo a comissão, a empresa foi favorecida em R$ 30 milhões em três anos.

Mas a acusação nunca se transformou em processo criminal. A PF indicou que não estava configurado crime, nesse e em outros casos. O Ministério Público Federal discordou, mas não deu seguimento a ações até hoje.
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