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Leonardo assume o Milan e cobra permanência do "pupilo" Kaká

Folha Online

O brasileiro Leonardo assumiu nesta segunda-feira como novo treinador do Milan, em substituição ao italiano Carlo Ancelotti, que foi para o Chelsea, e disse que o clube precisa manter o meio-campista Kaká, apesar do assédio do Real Madrid e de outros grandes europeus.

Kaká chegou ao Milan vindo do São Paulo em 2003, indicado pelo próprio Leonardo, ex-jogador das duas equipes e que trabalhava na diretoria do clube milanês. Segundo o jornal espanhol "As", Kaká já acertou sua transferência para o Real Madrid.

Leonardo e o vice do Milan, Adriano Galliani; brasileiro cobrou permanência de Kaká
"Acho que o Kaká, como todos os grandes jogadores, encontrará espaço em qualquer clube do mundo, mas é importante manter ele aqui. Ele é um ponto fundamento para a equipe, mas tem sido especulado no mercado por alguns anos", apontou o novo treinador.

O vice-presidente do Milan, Adriano Galliani, disse que o clube tentará resistir ao assédio "desleal" por Kaká e confirmou as sondagens ao meio-campista. "Ele interessa ao menos a dois dos maiores clubes europeus e tentaremos resistir a esse 'assalto'", criticou Galliani.

"Não posso negar que existe interesse por Kaká e Pato. Kaká é agora jogador do Milan e não assinou contrato com ninguém, mas, como Pato, não cabe dúvida de que é objeto de desejo no mercado", explicou Galliani.

Ronaldinho

Sobre Ronaldinho, Leonardo demonstrou confiança no meia-atacante, que chegou com status de astro no ano passado mas que amargou a reserva na maior parte da temporada. "Ronaldinho chegou com muito entusiasmo e querendo deixar para trás os problemas do Barcelona", disse.

"Ele começou bem, marcando gols, mas depois se machucou. Não tem sido muito bom esses últimos meses, porque ele não tem jogado, mas acho que ele ainda quer ser sair bem", falou Leonardo. "Vejo nele um grande desejo em retornar à sua melhor forma."

O técnico brasileiro brincou a citar Lionel Messi e Cristiano Ronaldo como seus pedidos para a próxima temporada, mas disse ainda não ter conversado com o clube sobre outros reforços.

Galliani, por sua vez, lamentou o menor poder aquisitivo do Milan em relação a outros grandes europeus ao comentar uma negociação anterior com Thierry Henry, do Barcelona, que não evoluiu.

"Henry foi um jogador com quem Leonardo conversou, mas ele disse que ganharia no Milan metade do que ganha no Barcelona, então não tinha como competir", disse o dirigente.

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