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Casos de gripe suína supera 17 mil em 62 países

Folha Online

Balanço da OMS (Organização Mundial de Saúde) divulgado nesta segunda-feira revela que já há 17.410 casos confirmados de gripe suína, a gripe A (H1N1), em 62 países. Entre esses casos, 115 acabaram em morte. No Brasil, há 18 casos confirmados da doença.

Os Estados Unidos continuam sendo o país com maior número de casos, 8.975, dos quais 15 resultaram em morte. Mesmo perdendo em número de casos, o México continua considerado como epicentro da doença porque registra 97 mortes, entre os seus 5.029 casos. No Canadá, também na América do Norte, há 1.336, dos quais dois resultaram em morte.

Outro país onde houve mortes foi a Costa Rica, onde há 37 casos confirmados.

Os demais países com casos de gripe suína são Alemanha (28), Argentina (100), Austrália (297), Áustria (1), Bahamas (1), Bahrein (1), Bélgica (12), Bolívia (3), Chile (250), China (52), Cingapura (5), Colômbia (20), Cuba (4), Chipre (1), Coreia do Sul (33), Dinamarca (1), Equador (39), El Salvador (27), Eslováquia (2), Espanha (178), Estônia (1), Filipinas (16), Finlândia (3), França (24), Guatemala (12), Grécia (4), Holanda (3), Honduras (2), Hungria (1), Islândia (1), Índia (1), Itália (29), Jamaica (2), Japão (370), Kuait (18), Malásia (2), Noruega (4), Nova Zelândia (9), Panamá (107), Paraguai (5), Peru (36), Polônia (4), Portugal (1), Reino Unido (229), República Tcheca (1), República Dominicana (2), Romênia (3), Rússia (3), Suécia (4), Suíça (8), Tailândia (2), Turquia (4), Uruguai (11), Venezuela (2) e Vietnã (1).

Na Hungria, o único caso confirmado de gripe suína é de um paciente brasileiro que mora em Nova York e que estava no país a passeio. Ele passa bem.

Sintomas

A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.

Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório. Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).
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